quinta-feira, 30 de junho de 2011

Washington D.C - 27/01/2011

Acordamos cedo e fomos logo nos arrumar. Correria pelos corredores do 4-H. Todos atrás de ferro de passar, acessórios para usar, afinal, iríamos encontrar nada mais nada menos do que Hillary Clinton. Depois de me arrumar e vestir o terno fui tomar café.

Entrada principal do 4-H coberto de neve, devido a tempestade de ontem.

Eu na entrada principal do 4-H
Eu e Gilmar Matos, um dos nossos coordenadores brasileiros na recepção do 4-H

Antes de irmos para o Department of State fizemos uma simulação de um encontro entre países nas Nações Unidas. O conflito se daria através de um empasse criado pelos representantes do Reino Unido para a invasão de um país na África, chamado Zimbabwe.

Zimbabwe era controlada pelo governo britânico. Eu e a Joeli ficamos responsáveis por representar o UK. Nosso papel seria representar o pais a fim de argumentar que o presidente, Mugabe, tratava a população. Deveríamos convencer que nos próximos 6-12 meses o país de Zimbabwe seria destruído com uma catástrofe humanitária, com mortes causadas por fome, pobreza e doenças. Nós, em linhas gerais, deveríamos convercer outros países a se juntarem a nossa causa e invadir o território, discordando totalmente dos Jovens Embaixadores que representariam a Rússia e a China, que argumentariam que isso era um problema interno, e que os países não deveriam interferir, enquanto os Estados Unidos não apoiariam a idéia. Dentro do grupo ainda haviam países convidados, como o Brasil, por exemplo, e uma ONG que trabalha no país de Zimbabwe. Ela também não apoiaria o UK.

Simon dando as diretrizes para a nossa simulação
Achei a experiência maravilhosa. Simular um encontro nas Nações Unidas e ver como realmente é o comportamento dos países dentro de um conflito, e como é chegada uma solução, foi bastante enriquecedor. Realmente as coisas não são fáceis. Argumentos iam e viam, contra e a favor do Reino Unido.

Jovens Embaixadores na simulação
Ao final dessa simulação, a Cari veio ao grupo e falou os nomes das pessoas que fariam as perguntas diretas a primeira Secretária e a comitiva que lá estaria. A Emanuela Fernandes Valente, do Paraná, ficou encarregada de agradecer em nome de todo o grupo.

Voltei para o hall do 4-H, onde fiquei esperando com o pessoal o ônibus chegar para seguirmos viagem ao Departament of State. Quando ele chegou, passamos ainda no centro de Washington para almoçarmos. Comi sandwich (morrendo de preocupação para o catchup não cair em cima do terno). Passada uma hora nós pegamos o ônibus locado novamente. Fomos orientados a deixar tudo eletrônico dentro do ônibus. Não entraríamos dentro do prédio se carregássemos uma câmera digital mesmo.

O ônibus parou em frente ao prédio onde fica o Departament of State e esperos por longos minutos. Fomos liberados a descer. Entramos pela porta lateral, onde havia os guardas e aparatos tecnológicos para nos escanear os nossos corpos (O que acontece dentro dos aeroportos também). Saindo da sala entrávamos direto no salão principal do prédio. Nos entregaram crachás de visitantes e esperamos todo o grupo de Jovens Embaixadores passarem pelos seguranças.

Quando todo o grupo estava reunido, perguntaram antes se havia alguém que queria ir ao banheiro ou beber água. O grupo que aceitou foi levado, enquanto os que permaneceram foram levados para a sala onde seria o encontro. A impreção que tinha era de que estava dentro de um labirinto, se me soutassem ali dentro não acharia a saída facilmente. Os corredores eram enormes, e quase que não se viam pessoas andando neles. Estava deslumbrado, pois aquele era o local onde várias pessoas do alto escalão do governo americano trabalham, e eu estava lá, prestes a ver políticos e pessoas tão influentes como a Hillary Clinton.

Subimos algumas escadas, depois pegamos um elevador e pegamos o corredor a direita, onde havia uma porta aberta. Quando me dei conta os todos os Jovens Embaixadores estavam lá. Seguimos em frente, onde havia uma sala linda, com um lustre ao teto, quadros ao seu redor, e uma porta de madeira, lustrada. Entramos e fizemos uma fila lateral em frente a porta. Haviam muitas pessoas na sala, pessoas da World Learning, como a Cari e a Tracy, outras do Departament of State, a produção do Caldeirão do Huck, fotógrafos... Todos do lado oposto ao nosso. Ficamos conversando, eu ao lado do Lucas Alves e do Alexandre. Além disso,  the Undersecretary for Hemispherical Affairs Arturo Valenzuela, também veio conversar com o grupo, tanto como Judith A. McHale. Eles perguntaram como fora a nosa estadia nos E.U.A.

Arturo Valenzuela falando com os Jovens Embaixadores *Foto Embaixada dos Estados Unidos*

Arturo Valenzuela falando com os Jovens Embaixadores *Foto Embaixada dos Estados Unidos*

Quando todos estavam bem entusiasmados acontece! Meio que do nada e sem aviso prévio a própria Hillary Clinton abre a porta e se direciona aos Jovens Embaixadores. (A entrada dela não foi anunciada e do nada todos pararam de conversar).

Vídeo da Hillary Clinton com os Jovens Embaixadores



Terminado de responder as perguntas os Jovens Embaixadores ficaram em grupo com diferentes pessoas do Department of State. Ann Stock, Assistant Secretary of State for Education and Culture Affairs - Secretária de Estado Adjunto para Assuntos Educacionais e Culturais, ficou no grupo onde estava. Conversamos sobre o que nós havíamos aprendido nos Estados Unidos, sobre os problemas sociais que ambos Brasil e Estados Unidos enfrentam e trabalho voluntário (citei até o GACC, ONG onde trabalho).

Ann Stock falando com Jovens Embaixadores *Foto Embaixada dos Estados Unidos*
O Hyago também agradeceu em nome do grupo. Passado um tempo fomos levados novamente para o térrio. Fiquei imprecionado como eles estavam realmente interessados em escutar sobre as nossas experiências nos Estados Unidos e opiniões. Aliás, um encontro como esse era o que estávamos esperando desde que chegamos nos EUA. Na saída o Júlio Galhardi nos entregou bandeiras do Brasil. Saímos do Departament of State com elas nas mãos.

Jovens Embaixadores no lado de fora do Departament of State

Esperamos um pouco no lado o ônibus chegar. Iríamos ao shopping jantar. Um longo caminho percorrido até chegar lá, onde ele se localizava, do outro lado da cidade, todavia Washington sempre recompensa seus visitantes. Passamos por vários pontos, como o Pentagono e o Memorial Thomas Jefferson.

Foto tirada da janela do ônibus
Memorial Thomas Jefferon

Pentagono
Chegando lá descemos do ônibus e entramos no shopping. A cari e o staff do World Learning marcou o local onde deveriamos nos encontrar e o horário.

E e a Manu dentro fora do Shopping
 Andei com o Dimas, o Hyago e o Renato Dornelas. Comi algo e fui em muitas lojas com o pessoal. Esperamos a hora para reencontrar o grupo. 

Eu e o Dimas dentro do Shopping

Alexandre, Renato, eu e a Beatriz Costa

Voltamos para o 4-H. A última atividade do dia foi feita com a Mellisa. Ela nos orientou mais uma vez com os nossos action plans. Fizemos cartazes para exemplificar as nossa idéias para mostrarmos amanhã no encontro no Office do World Learning. Além disso, ela falou como seria a apresentação dos Action Plans dentro do World Learning, e quem estaria presente para prestigiar a apresentação.


Mellisa falando com Jovens Embaixadores sobre Action Plan

Cartaz explicativo sobre rodízio que ocorreria no office do World Learning
Terminado a tarefa fui para o quarto dormir, relembrando as coisas que aconteceram hoje. Dia memorável para todos os Jovens Embaixadores, sem sombra de dúvida.








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